Por todos aqueles que morreram, por todos aqueles que choraram as mortes, por todos aqueles que ainda sonham com muros caídos, não podemos deixar de tentar fazer cair tudo o que divide pessoas e povos.
Uma imagem marca para mim 1989 e não é a euforia que se instalou em Berlim na altura em que caiu a primeira pedra do muro da vergonha. A imagem é a de um jovem soldado a saltar o arame farpado. Para mim ele não foge, não é um fraco, bem pelo contrário. É alguém que sabe que não pode viver numa jaula, numa gaiola, subjugado: um salto para a liberdade.
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