O lugar onde cabem as páginas soltas desta caminhada e todos os passos que esta bailarina vai aprendendo a dar
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2010-01-31

Semana difícil

Esta semana foi difícil:

  • passei dias a caminho do hospital para as consultas, resultado marcar uma ressonância magnética ao joelho, possibilidade de ter feito uma ruptura interna do menisco (fiquei um pouco triste pela preocupação que me assaltou a mente);
  •  voltei à escola, a meu pedido o médico lá me deu baixa parcial, mas o 1ª dia de aulas foi difícil - ter de andar com as duas muletas e tive pela segunda vez um têtê com um dos meus miúdos. Que mania de nos chamarem nomes (cheguei a atirar com as muletas e leva-lo até à rua para falar com ele fora dos colegas. Aí se eu fosse canibal?);
  • no mesmo dia do regresso, o meu irmão desmaiou e teve uma convulsão. Passei a noite na sala de urgência de São José e ele dormiu lá à espera para ser visto pelo neurocirurgião que estava a dormir (agora terá consultas para ver o que é... isto aqui em casa está tudo a correr bem! Mas lindo, lindo foi a coxa a levar o enfermeiro à urgência);
  • sexta-feira depois de todo este reboliço não consegui sair da cama, aliás, nem abrir os olhos... sou muito fria quando as coisas acontecem, mas depois tenho descargas como esta. Nem ouvi o despertador e esteve 2horas a tocar na minha cabeceira: pí-pí-pí (que baque, o meu cérebro fechou para obras durante 1 dia);
  • a net aqui no pc não esteve nos seus dias, tive de remover programas e instalar outros (por isso a história, embora verdadeira, não teve continuação aqui).


Mas eu sei, eu acredito, que esta semana que aí vem vai ser melhor em tudo. O meu raio de sol vai dar-me um abraço!!!



2010-01-23

O dia do café

Às 11h52, quando ainda dormitava recebi um:
Olá!

O que me deixou feliz, foi nunca ter pensado na pessoa que me preenchia os dias, as tardes, as noites... até mesmo os sonhos. Nem por um minuto pensei nele.
 
O café tinha ficado marcado para as 14horas desse dia. Eu nem me lembrei que mesmo de baixa, vou almoçar todas as quartas-feiras com os meus colegas lá da escola, à Cova da Moura e depois assisto à reunião semanal. Lá porque estou de baixa não quero perder o fio à meada, quero saber o que se passa com os meus miúdos. Mas acho que um dia posso falhar... duvido que se importem, tendo em conta a razão?!  Bem o almoço é às 13h, dá tempo para tudo!

Mas ainda na cama respondi-lhe à mensagem:
Olá Lindo. Boa tarde.

Depois foi só levantar-me, tomar o pequeno-almoço... parecia que estava atrasada para a escola, tal foi a rapidez. E preparei-me para o banho. Apesar de não saber, tinha já decidido: não vou almoçar, depois logo lhes explico as razões. Contudo para os meus pais eu ia almoçar com a minha gente. Não iria mentir, mas com toda a certeza iria omitir a verdade. Eles não iriam compreender!


Tomei banho, coloquei aquele creme que me dá um cheiro tão bom quando me mexo, penteei os cabelos com cuidado, até coloquei desmaquilhante e tónico antes do creme. Depois pintei os olhos, tal e qual como os tinha ontem. E escolhi a roupa com cuidado, não podia parecer nem muito senhorinha, nem desportiva. E decidi só levar uma muleta/canadiana, não podia assustar o homem. Aí meu Deus que o meu coração vai sair pela boca.

Afinal nem foi necessário mentir. Aqui partem do princípio que à quarta-feira aí vou eu directo à escola., nem fizeram conversa. Saí de casa eram 13h30, de telemóvel na mão. Enviei-lhe uma mensagem a perguntar se o café ainda se mantinha.

Não recebi resposta. Nós só combinamos a hora, não falamos do local. Mesmo assim arranquei, decidi ir em direcção à escola e pelo caminho decidir o que fazer!

Estava quase a virar para a Cova da Moura quando o telemóvel tocou com sinal de mensagem. Que baque! Ainda bem que sou coordenada, porque se o pé fizesse o que o coração fez, acelerava a fundo e voava literalmente.

Rapidamente peguei no telemóvel. Sim era ele! O café foi recombinado para as 17h, com alguns pedidos de desculpa pelo meio, mas eu, que já conheço bem esta profissão, compreendi perfeitamente.

Agora só tinha de fazer tempo e ... e almoçar. Tinha-me esquecido de almoçar! Deve ser por isso que estes estados nos trocam todos. Mas esperem lá, que estado é este que estou a falar?

Fui então fazer tempo para o Centro Comercial Allegro. Se ando devagar, acreditem que aí tudo foi realizado ainda mais devagar. Comi uma sandes de queijo fresco, acompanhei com água e de sobremesa uma fatia de abacaxi. Acho que demorei 1hora para meter tudo boca abaixo. Aproveitei para falar com uma amiga de Sines, a Su, e contar-lhe onde ia daí a pouco. Acho que se não falasse com alguém, rebentava!

Eram 15h30 quando fui para o carro. Lá decidi fazer um pouco de tempo. Limpei a mala e ao olhar para umas peles nas unhas, não fui de modas,  puxei da carteira que me acompanha sempre e lá vai disto, arranjei as unhas das mãos ali. Tirei peles, limei e pintei as unhas com um verniz quase transparente, que nos dá aquele ar de mãos limpas.

Voltei a olhar para o relógio: 16horas. Decidi arrancar. Se fosse devagar chegava a tempo, depois também tinha de arranjar lugar para o carro e no Marquês de Pombal é sempre aquele stress.

Por incrível que pareça, 16h30 estava estacionada ao lado do edifício do jornal. O combinado era que quando chegasse mandava uma mensagem, mas estabeleci que 10 minutos antes da hora marcada era uma boa hora. Fumei um, fumei dois, fumei três cigarros e o tempo não passava. Apenas ficava a cada minuto mais ansiosa.

Eram 16h45 e decidi sair do carro, já não aguentava. Decidi ir comprar tabaco a uma daquelas casinhas que vende jornais, revistas e afins à porta do metro. Quando vinha, enviei a mensagem que já tinha escrito mal estacionei o carro, onde dizia que já tinha chegado e estava em frente ao jornal.

Recebi uma mensagem de volta onde me disse que iria descer em 10 minutos.

Fui a correr, na minha lentidão de coxa, buscar o ticket do parquímetro e deixei-o no carro. Decidi que era melhor encontra-lo num daqueles bancos de jardim. Coloquei uma pastilha na boca para entreter o tempo e fumei mais 2 cigarros, acho que estes foram os 10 minutos mais longos do meu ultimamente.

Decidi enviar-lhe uma mensagem a dizer que estava na rua, sentada num banco. Quando carreguei para enviar, senti chegar um vulto ao pé de mim.

Ao olhar para cima sorri e encontrei lá o mesmo, um sorriso! Um sorriso naquela pessoa que fez ontem alguns km para me pedir o número de telemóvel.




Olhamos um para o outro e dissemos: Olá!

2010-01-22

Dás-me o teu número?

Saiu de dentro do automóvel branco, um rapaz bem parecido e alto. Dirigir-se à minha janela direita, também chamada a do pendura e apenas me perguntou:
- Boa tarde. Podes dar-me o teu número?
- Desculpa?  E desatei a rir! Acho que sem pensar, quase de pronto estiquei a mão e pedi-lhe o telemóvel. A sorrir marquei o número da tmn.
- Está aí, agora é só guardares!
- Tão rápido?! Referiu ele num tom meio surpreso.
- Acredita, é o meu número. Mas posso dar-te o da vodafone se preferires!
- Se não te importares? De pronto marquei o número e devolvi o telemóvel.
- Já agora chamo-me L., como é o teu nome?
- Marta.
- E podias explicar-me como volto para a A8, tenho de ir rápido para Mafra.
- Fazes inversão de marcha na próxima rotunda e fazes o caminho de volta.

Lá foi ele para Mafra. E eu em direcção à minha consulta, no sentido contrário, agora mais atrasada, mas a rir sem conseguir parar!
 
Estava na consulta e um dos telemóveis tocou, não atendi, parecia mal! Passado um minuto tocou o outro... aí que ansiedade me deu. Quero ver quem é. Será que foi ele? Assaltou-me o pensamento!
 
Quando saí, meio a impedir a entrada do ginásio, verifiquei quem me ligou. Foi o mesmo número para as duas redes. Como tive um problema à pouco tempo com o telemóvel antigo,  o senhor meu pai meteu-me o telm no chá, perdi muitos números. Acho que pensou que se tratava de uma bolacha, brinco eu, já que tive de investir em mais um produto de telecomunicações. Agora muitas pessoas ligam-me e eu que só sei de cor os meus números, o da minha mãe e o de casa, fico sempre na dúvida quem seja. Ou seja, aquela chamada podia ser de qualquer pessoa. Mesmo assim retribuí a chamada.
 
Ninguém atendeu...
 
Enviei uma mensagem para o número em questão, onde disse:
Não podia atender.
Marta.

Nem cinco minutos depois, recebi uma chamada, mas o nervosismo fez com que não conseguisse atender... eu nem sei o que fiz, mas acabei por desligar a chamada. Liguei de volta e estava interrompido. Numa corrida desliguei, bela altura em que o fiz, o telemóvel começou a tocar. Estavam a ligar-me!

Agora e com mais calma, olhei bem para as teclas e atendi.

- Estou Marta?
- Sim, sou eu? Luís?
- Sim!! Eu ia a conduzir, tive mesmo que parar. Acho que tremia!

Lá falamos um pouco, ia em trabalho a Mafra. Trabalha num dos nossos jornais diários. Perguntou o que fazia. Bem, falamos de coisas básicas. Se é que existem coisas básicas, para quem se viu uma vez e apenas sabe o nome próprio do outro. A conversa terminou depois de ficar apalavrado, que iríamos combinar um café.

Passado uns 10 minutos recebi a seguinte mensagem:
Por mim ia já ter contigo.
Bem melhor que estar aqui.
 
Começamos a trocar mensagens, e às 20h ligou-me. Não podia atender, estava a falar com a minha mãe na rua. E queria falar num local sozinha.
 
Lá liguei já no quarto, num local onde me sentia à vontade. E acabamos por combinar tomar café no dia seguinte, quarta-feira. Mas as mensagens continuaram e a última foi enviada era já 3h17 da manhã.
 
Às 11h52, quando ainda dormitava recebi um:
Olá!
 


 

O que me deixou feliz, foi nunca ter pensado na pessoa que me preenchia os dias, as tardes, as noites... até mesmo os sonhos. Nem por um minuto pensei nele.

2010-01-21

Terça - O melhor da minha semana

Este dia soube bem, encheu-me a alma e deu-me esperança.
 

 

 
Ia já atrasada para a minha consulta na Dietista, é que isto de andar de muletas tem um grande problema, é tudo muito mais devagar... e decididamente eu não posso escalonar a minha vida como fazia à 20 dias atrás... sempre cheia de energia e capaz de ir deste mundo ao outro apenas para trocar de roupa - dava tempo, eu até lido bem com o stress...

Mas dizia, cá ia eu em direcção à uma consulta e já atrasada, a conduzir, a cantar, de óculos que tinha acabado de comprar nos saldos e a fumar um belo de um cigarrinho a caminho da Calçada de Carris. Quando reparo num olhar do condutor à minha frente. Primeiro pensei que fosse casualidade, ele estava simplesmente a olhar para o carro atrás... tiques de quem conduz, eu também o faço.
 
A segunda vez que me cruzei com o seu olhar, considerei-o bonito, o olhar pouco mais via que as orelhas e uma cabeça rapada. Instantes depois, logo me saltou a imagem de que estaria acompanhado por alguém, alguém tipo namorada, esposa... mas não!

E assim estivemos, sei lá 20 minutos ali no trânsito, pára-arranca, pára-arranca. Dei conta que estava a gostar, estava a gostar de ser observada. 
 
Mas lá o trânsito fluiu. Eu tive de virar à direita,  para apanhar a A22 e ele fez o mesmo... mas assim à papo-seco. Primeira imagem desta vez? Vinha distraído e enganou-se, todos temos esse direito, certo?

Mas nessa altura era eu que ia à frente, o observador passou a observado. Um breve instante depois vi a tabuleta cm a minha saída, e algo triste pensei que o momento iria terminar então terminar. Depois de ultrapassar uns carros saí para a Póvoa de Sto Adrião. Mas... não é que saiu também e desta vez como não tinha muita margem de manobra, acabei por dar conta. Epá, ele vem atrás de mim, só pode.Pensei eu.

Nessa saída temos uma recta com duas faixas, comecei a ir mais devagar para o deixar passar! Já agora queria ver o que fazia! Mas andou sempre atrás ou ao meu lado, sempre coladinho. Bem antes da 1ª rotunda começou a fazer-me sinais de luzes e pisca. A primeira coisa que me veio nesse momento à ideia foi que vinha a arrastar alguma coisa e como cidadão prestável apenas queria ajudar.

Na recta que se seguiu repetiu e eu parei.

Saíu de dentro do automóvel branco, um rapaz bem parecido e alto. Dirigir-se à minha janela direita, também chamada a do pendura e apenas me perguntou:
- Boa tarde. Podes dar-me o teu número?
 

 

2010-01-19

Hoje voltáste

Hoje voltaste, senti-te quase como eras à um tempo atrás. Se calhar continuas igual, se calhar a diferença está em mim, mas soube bem sentir-te perto novamente. Fiquei com vontade de mandar muita coisa ao ar, de arriscar sair daqui, pode ser que assim...

Vou aproveitar este balanço, esta noite vou sonhar contigo! Amanhã acordo cedo eenvio-te a prenda pelo correio que eu espero que gostes, depois apesar de estar de baixa, vou  ajudar a minha Sandra a tirar faltas e a organizar processos, assim aproveito e respiro escola,  vejo uns amigos e penso em ti de longe.




Estás sempre comigo para onde eu vá e hoje voltáste... que bom!!!

2010-01-18

Tantas estrelinhas que eu encontrei ontem

Ontem andei por blogues de amigos de amigos. Adorei! Encontrei coisas lindas... e tornei-me fan de muitos, outros por onde fiquei só à entrada, mas que vou voltar para pesquisar mais um pouco.

Mas aqui fica este post, direitinho para os corações das pessoas que como eu (apesar de o meu ser recente, recente), utilizam esta nova forma de desabafo, de psicoterapia talvez...



Apesar de cada uma ser diferente, vocês passaram a ser uma estrelinha, neste meu céu...

2010-01-17

Apenas um Olá

Passei aqui para deixar um sorriso, um aceno, um raio de sol ... soube tão bem sentir o seu quente hoje. Confortou-me a alma, o coração, o corpo e fez-me acreditar que amanhã é outro dia e que ele está ali sempre para mim, mesmo que atrás de uma qualquer nuvem.


2010-01-16

Só me apetece gritar

Acabei de ter uma discussão, um bate boca com quem não queria. Sinto uma dor no estômago, parece que levei um murro bem no meio, o pior... bem, o pior é que por estes dias tinha decidido afogar todas as borboletas que pairavam por aqui e acho que este murro as veio libertar, acordar, ressuscitar, não sei? E o coração? Esse parece que está a sangrar, sinto uma dor escondida aqui, bem debaixo da mama esquerda, que está a causar um amargo de boca, como se a voz, que não pode sair, fosse em queda livre até ao estômago. SÓ ME APETECE GRITAR.

Este sentimento que já falei aqui muitas vezes e que posso dizer era bonito, revitalizante... chegou a uma rua sem sentido e olhem que eu até sou boa a fazer manobras, mas não estou a conseguir inverter a marcha,  por isso parei.

Não pode ser. Esta sensação de abandono que me tem assolado nestas últimas semanas foi o pior. Se ainda tivesse a trabalhar, mas não, estou metida em casa e tenho todo o tempo do mundo para pensar. SÓ ME APETECE GRITAR.

Lutei, juro que lutei, para não me sentir envolvida emocionalmente por ele... por ti. Tantas vezes pensei na diferença de idades, sim 9 anos não é muito, mas isto apenas soa bem na minha boca quando estou a falar dos outros. Eu lembro-me de ti com 16 anos e nessa altura era eu quem tinha a idade que tens agora. Eras um miúdo, apenas um miúdo. Podias ter ficado assim sabes, não ter crescido, nem te teres tornado alguém inteligente, interessante, bonito, que me faz rir, que apesar de falar contigo todos os dias, não me canso de  escutar, aconselhar, dar força, dizer disparates. O verbo falar está mal conjugado, o correcto é  falávamos, porque de há uns tempos para cá a coisa mudou e eu sinto tanto a tua falta!

Devo estar mesmo ficar maluquinha só pode, não encontro explicação razoável, inteligente para esta situação. Chegar aos 34 anos e arranjar uma paixão platónica e não correspondida... SÓ ME APETECE GRITAR... Até à quinze dias, a vontade era gritar ao mundo que estava apaixonada por ti!!! Hoje, tenho vontade de gritar: estou Louca!!!

Eu sei que fui fria a falar contigo, arrogante talvez um pouco, mas acredita que nao estou a saber lidar com esta situação. Sinto que estás a fugir, a escorregar pelas minhas mãos como areia que passa por entre os dedos sem que consigamos fazer alguma coisa para a manter. E eu nunca te toquei, não conheço o teu cheiro, nem tão pouco o teu olhar. Não sei se a tua pele é quente, se o teu toque é suave ou marcante, se o teu passo é pesado ou leve.

Depois existem outras pessoas que se aproximam de mim, um deles mora tão perto de ti que irrita. Todos os dias, diz que me quer. Que posso eu dizer a isto? Não deixo que me amem, mas não consigo esquecer.-te . Ainda ontem foi por uma fracção de segundo que no meio de uma conversa, essa pessoa não foi tradada pelo teu nome. A minha saída ontem foi estranha, estive calada a ouvir, mas sempre a pensar em ti. Porra, a pensar em ti??? É ele que me quer tocar, não tu. Acreditas que fiquei sem bateria no carro e a primeira pessoa a quem mandei uma mensagem  foi a ti? A ti!




Só me apetece gritar, gritar que não te posso manter mais aqui, mas que não estou a conseguir deixar-te ir. Gritar que fiquei presa em ti!

2010-01-14

Só para deixar uma marquinha

Não é que tenha ignorado o blog, apenas tive um pequeno acidente de percurso no primeiro dia de aulas do 2º Período. Lesionei-me no joelho, a jogar futebol, dirão vocês sim e depois? Bem, sou professora de Educação Física e tenho-me sentido qual passarinho preso numa gaiola... não consigo sequer imaginar passar a minha vida presa em 10cm2 e rodeada por ferros que me impedem de avistar qualquer imagem, sem que seja atravessada por essas linhas!





Eu apenas estou de muletas ou canadianas, como queiram, a tentar descansar. Mas a vontade é de correr de novo para a escola; pegar ao colo os meus miúdos; ouvir todos os palavrões que dizem; separa as tareias; acordar às 7h da matina depois de uma noite quase em branco na conversa;  fazer a IC19 cheia de trânsito -  o que me dá tempo de escutar muitas e muitas músicas pelas colunas do carro; rir à gargalhada nos almoços com os coleguinhas na Dona Lurdes... enfim saudades de trabalhar.

Passei aqui só para deixar uma marquinha e dizer que tenho muito para contar... fica para os próximos dias.